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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fonoaudiologia Educacional










De acordo com o artigo 4º da Lei 6965, de 09/12/1981, que regulamenta a profissão, é de competência do fonoaudiólogo que trabalha em escolas desenvolver trabalho de prevenção no que se refere à área da comunicação oral e escrita, voz e audição e também participar da equipe de orientação e planejamento escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a assuntos fonoaudiológicos.









Segundo a Resolução do CFFª nº 309 de 01 de abril de 2005, o objeto do trabalho fonoaudiológico em escolas deve estar voltado à promoção, aprimoramento e prevenção, ou seja, o profissional que atua no âmbito escolar deve estar atento ao fato de que não é permitido o atendimento clínico/terapêutico dentro das Instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio, mesmo sendo inclusivas. O atendimento clínico/terapêutico é permitido somente nas escolas de educação especial, desde que seja respeitado o horário escolar do aluno.










O trabalho com os alunos busca:







  • Aperfeiçoar o desenvolvimento da linguagem oral, leitura e escrita.

  • Promover estratégias de prevenção, preservação e controle de abusos e riscos para a voz e a audição.

  • Estimular a eliminação de hábitos inadequados relacionados às alterações fonoaudiológicas.

  • Detectar precocemente alterações fonoaudiológicas relacionadas à audição, voz, motricidade orofacial e linguagem oral e escrita.

  • Encaminhar para profissionais, quando necessário e acompanhar os tratamentos externos à escola.







Com relação aos professores o fonoaudiólogo deve atentar para as seguintes questões: 
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  • Orientar quanto aos cuidados com a voz.

  • Ensinar estratégias vocais para conservação e maximização da voz, durante o uso profissional. 

  • Promover informações quanto às alterações fonoaudiológicas, como desenvolvimento normal da linguagem oral, leitura e escrita, e como estes podem ser otimizados em sala de aula. 

  • Capacitar o profissional para detecção de possíveis alterações fonoaudiológicas que seus alunos venham a apresentar.

  • Encaminhar o professor que apresentar alterações vocais para profissionais especializados, acompanhando o tratamento.






Com os pais, o fonoaudiólogo deve fazer orientações sobre:







  • O desenvolvimento normal da criança e as alterações fonoaudiológicas comuns na infância.

  • A importância do estímulo familiar para o bom desenvolvimento da criança.

  • O possível problema do filho e explicação de encaminhamentos necessários.







Resoluções e Pareceres relacionados:


•    Resolução do CFFª nº 309/05


•    Resolução do CFFª nº 274/01


•    Parecer da Comissão de Educação do CRFª nº 01/08


Leitura recomendada:


•    Jornal do CFFa – edição 38 (pag. 4 a 8)







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